O Windows XP perdeu uma grande quantidade de usuários no último mês, dando continuidade à tendência de migração para o Windows 7. Projeções com base em dados da Net Applications indicam agora que o Windows 7 se tornará a versão mais utilizada do sistema já em abril, vários meses mais cedo do que estimativas anteriores.
O sistema operacional antigo perdeu 2,4 pontos percentuais, chegando a 46,5% do mercado em dezembro. A queda do último mês foi quase igual ao recorde registrado em outubro pela empresa, de 2,5%. Entre setembro e dezembro, o sistema perdeu 11% dos seus usuários, totalizando seis pontos percentuais. Nos quatro meses anteriores (de maio a agosto), o Windows XP perdeu 3,4 pontos percentuais, ou cerca de 8,5% do mercado.
O Windows 7 se beneficiou com a queda do antecessor, ganhando 2,4% e atingindo uma parcela de mercado de 37%. No mesmo período em que o XP perdeu 5.9 pontos percentuais, o sistema mais recente da Microsoft cresceu 6.4 pontos, ganhando usuários também do Windows Vista.
Se a tendência continuar o Windows XP deve perder uma média ainda maior de usuários neste mês. Em 2009 e em 2010 o número de usuários caiu 40% e 48% mais do que em dezembro, em geral devido às compras de fim de ano. Considerando isso, o sistema da Microsoft pode perder até 3,5 pontos percentuais.
Em julho, a fabricante do Windows anunciou que era "hora de mudar" do XP, lembrando a todos que o suporte do sistema será encerrado em abril de 2012. Dos 12,4 pontos percentuais que o Windows XP perdeu no último ano quase a metade da queda aconteceu nos quatro últimos meses. Quando o Windows 8 for lançado, o que pode acontecer em outubro, o Windows 7 deverá ter entre 50% e 52% do mercado de sistemas operacionais.
A parcela de mercado do Windows 8 também cresceu ligeiramente no mês passado de 0,03% em novembro para 0,05%, ou seja, cinco PCs em cada 10 mil. Vale lembrar que ele ainda é uma versão de teste.
A Net Applications calcula o uso de sistemas operacionais a partir de dados obtidos de mais de 160 milhões de visitantes únicos que navegam em 40.000 sites que a empresa monitora.
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